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Acidente Grave em Itapetinga: Colisão entre Motocicleta e Táxi

    Um acidente ocorreu por volta das 19h30hs desta segunda-feira, 23 de junho, em Itapetinga, no Médio Sudoeste da Bahia. Por pouco não foi uma tragédia, uma mulher de aproximadamente 40 anos, pilotando uma motocicleta Biz, colidiu com um táxi conduzido por um homem de aproximadamente 65 anos.                         Detalhes do Acidente       A colisão ocorreu quando a motocicleta saía da Praça dos Pioneiros em direção à rua Montes Claros, e o táxi seguia pela rua da Amizade. A motocicleta foi atingida pelo táxi, resultando em queda e lesões graves para a condutora. Transeuntes tentaram ajudar a vítima, enquanto o motorista do táxi permaneceu no local, preocupado com a situação. As circunstâncias do acidente não foram informados.            Resposta dos Serviços de Emergência       Uma equipe do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)foi aciona...

Governo estuda excluir apenas policial civil e professor da Previdência

Nesta quarta (22), o relator do texto, deputado Arthur Oliveira Maia, teve reuniões no Palácio do Planalto


A retirada dos servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência, anunciada pelo presidente Michel Temer nesta semana, esbarra na Constituição, segundo técnicos do próprio governo federal.

Equipes da área econômica do governo e de consultores do Congresso Nacional ainda procuram uma solução para encaixar a orientação do presidente, que, segundo a biografia do Palácio do Planalto, é considerado um dos maiores constitucionalistas do país.
Como o projeto já foi enviado à Câmara pelo Executivo, a mudança tem de ser incluída na proposta pelo relator do texto, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). A Constituição estabelece, atualmente, que cabe à União definir as regras gerais de Previdência de servidores públicos.
Das três alternativas em análise, é considerada mais segura juridicamente a retirada 
da PEC das mudanças nas aposentadorias de policiais civis e professores.
Ao deixá-los de fora, as regras simplesmente permaneceriam da forma que são hoje.
Outra proposta em estudo é remeter a legislação exclusivamente de policiais civis e professores aos Estados, o que deixaria para os entes a função de promover alterações nas regras de Previdência dessas categorias.
O terceiro cenário, considerado pela área técnica como o alvo mais provável de questionamento na Justiça, é exatamente o modelo anunciado pelo presidente: remeter as regras de todos os servidores estaduais e municipais vinculados a regimes próprios de Previdência aos governos locais.
Atualmente, a Constituição estabelece que cabe à União e aos Estados "legislar concorrentemente" sobre Previdência Social. Isso significa que a União faz as regras gerais, enquanto os outros entes podem tratar de especificidades, como alíquota de contribuição.
RECLAMAÇÃO
A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público já divulgou nota em que diz que a medida anunciada por Temer "constitui grave violação constitucional".
Segundo o entendimento deles, os membros do Ministério Público e os juízes federais e estaduais devem estar submetidos às mesmas regras.
Se a orientação de Temer for acatada, um juiz estadual e um federal podem ter regras diferentes de aposentadoria, por exemplo.
A equipe do presidente já reconhece que o tema é delicado porque esbarra no interesse de corporações que atuam exatamente no campo jurídico e têm mais embasamento para questionar o assunto.
Caso a decisão seja diferente da medida anunciada por Temer -como promover a exclusão apenas de professores e policiais civis-, o argumento para defender que não houve recuo está pronto. A ideia é dizer que o Congresso é soberano nas decisões e que a proposta pensada inicialmente poderia gerar insegurança jurídica.
Nesta quarta (22), o relator do texto, deputado Arthur Oliveira Maia, teve reuniões no 
Palácio do Planalto para discutir a melhor solução. Depois do encontro, ele declarou que "o fato do presidente dar uma orientação não quer dizer que possa passar por cima da Constituição" e afirmou que é necessário "estudo constitucional para ver a viabilidade jurídica dessa direção".
MAIS MUDANÇA
A concessão do presidente enfraqueceu, na avaliação de técnicos, o principal argumento para defender a proposta -o de que ela afeta a todos igualmente.
Agora já é dada como certa a necessidade de alterar regras que afetam os mais pobres: flexibilizar a proposta para a aposentadoria rural e amenizar as mudanças sugeridas para o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago pessoas com deficiência e idosos com renda familiar per capita de até 25% do salário mínimo.
A avaliação inclusive de integrantes do governo é a de que não tem como defender o endurecimento de regras para famílias mais pobres depois de deixar, por exemplo, juízes e procuradores de fora da reforma. 

Com informações da Folhapress.
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