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Itapetinguense morre tragicamente na rodovia Itapetinga/Caatiba

   Mário Alex Ferreira Novais, de apenas 42 anos foi identificado como sendo a vítima de um trágico acidente ocorrido na noite deste sábado(18) na rodovia que liga Itapetinga a Caatiba.    Mário morreu instantaneamente após o veículo ao qual ele se encontrava, se envolver no grave acidente. Segundo informações preliminares, o veículo envolvido no acidente tem licenciamento de Vitória da Conquista, isso teria impossibilitado a identificação da vítima, que era morador da rua Santos bairro Primavera em Itapetinga.     Apos o acidente a Policia Rodoviária Estadual(PRE) registrou a ocorrência no local. Familiares saíram em diligência até ao local. Até o fechamento desta matéria não há novas informações sobre o que teria ocorrido para a causa desse trágico sinistro.     O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ( SAMU) foi acionado mas infelizmente o rapaz já havia vindo a óbito.Moradores da cidade origem da vítima, estão em comoção e ainda não estão acreditando no ocorrido. Novas inform

Jornalistas sofrem agressões e são impedidos de trabalhar em ato na Alerj

Do  G1

Manifestantes atiraram objetos em Caco Barcellos e cinegrafista.
Repórter de O Globo também é atingido. Entidades repudiam agressões.



O repórter Caco Barcellos e o cinegrafista Luiz Felipe Saleh, do programa Profissão Repórter, da TV Globo, sofreram agressões e foram impedidos de trabalhar por alguns manifestantes, durante os protestos desta quarta-feira (16) em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Caco foi hostilizado por um grupo e perseguido enquanto se afastava da grade que isolava a Alerj.  Ele se afastou, mas foi perseguido por uma parte do grupo. Em seguida, segundo o jornal O Globo, manifestantes atiraram uma garrafa cheia de água em sua cabeça, além de um cone, e agrediram o jornalista com chutes. Com a ajuda de dois PMs, Caco Barcellos correu até a entrada dos fundos do Fórum, onde conseguiu se abrigar.
Também durante o protesto, manifestantes agrediram o jornalista Guilherme Ramalho, do jornal O Globo, que acabava de fazer uma transmissão ao vivo no Facebook. Um homem de camisa azul tentou dar um soco no rosto do profissional e outro manifestante lhe deu um chute.
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) repudiaram esses atos de violência. Em nota conjunta, as associações consideraram os atos intoleráveis e uma afronta ao direito de acesso à informação de interesse público.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro também repudiaram as agressões.
Veja abaixo as íntegras da notas divulgadas:


"







NOTA OFICIAL


Nota conjunta de Abert, Aner e ANJ
Nota da ABI

A Associação Brasileira de Imprensa deplora as agressões contra o repórter Caco Barcellos da TV Globo, durante protesto de servidores públicos em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por entender que representam também uma grave ameaça a liberdade de imprensa e ao livre acesso a informação, assegurados pela legislação em vigor. Caco Barcellos foi perseguido por populares e atingido na cabeça por uma garrafa de água e um cone de trânsito. Horas antes, outro repórter foi agredido com um pontapé e perdeu os óculos ao escapar do grupo que o perseguia.
Atos dessa natureza são inaceitáveis em um Estado Democrático de Direito. Não se pode admitir nos dias de hoje que jornalistas sejam vítimas de qualquer tipo de A ABI espera que esses episódios de violência não se repitam diante da péssima repercussão que sempre produzem na imagem do País, onde o jornalismo no Brasil é visto, no exterior, como uma atividade de risco.
A história tem mostrado como manifestações de intolerância política contra órgãos de imprensa costumam sempre terminar.
Domingos Meirelles
Presidente da ABI"
Nota da Abraji
"A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, Abraji, repudia as agressões contra dois repórteres que cobriam o protesto de servidores públicos em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na tarde desta quarta-feira (16.nov.2016).
O jornalista Guilherme Ramalho, de O Globo, foi atacado com pontapés quando manifestantes identificaram um adesivo do jornal em seu telefone celular. Ele conseguiu correr, mas foi atingido com socos e perdeu os óculos. Um pouco mais tarde, o repórter Caco Barcellos, da TV Globo, foi cercado e expulso do local. Os manifestantes atiraram-lhe água, garrafas de plástico e até cones de sinalização viária.
A Abraji repudia esses ataques e apela aos manifestantes que preservem o trabalho da imprensa. A livre informação é a principal arma de uma sociedade em luta democrática. A Abraji orienta os repórteres a registrarem as agressões junto à Polícia Civil, e pede que os agentes investiguem as ocorrências. Aos policiais militares, a Abraji pede que ajude os profissionais da imprensa a fazerem a cobertura dos protestos com segurança.
Diretoria da Abraji, 16.nov.2016"
Nota do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro
"NOTA DE REPÚDIO
Agressão à equipe do jornalístico Profissão Repórter
Na tarde desta quarta-feira (16) tão tensa na cidade do Rio de Janeiro, mais uma vez profissionais jornalistas da TV Globo foram agredidos. O repórter Caco Barcellos e a equipe do programa Profissão repórter cobriam a manifestação contra as medidas duras do dito “pacote de maldades”,  a ser votado na ALERJ, quando foram expulsos pela multidão, que despejou sobre os jornalistas toda a sua ira. Copos e garrafas de água, caixas de papelão e outros objetos foram jogadas contra a equipe ( não sabemos ainda se o repórter Caco Barcellos se feriu). Para saírem íntegros da situação, e ele e sua equipe foram resgatados e escoltados pela polícia militar, e levados para o interior da ALERJ. Mais cedo, um repórter de O Globo também foi hostilizado e chutado.
É lamentável que parte da população confunda empregados com patrões. O que acontece contra os jornalistas da TV Globo, especialmente quando em reportagens de rua, é ofensivo, cruel e humilhante. Equipes, no pleno exercício profissional, são xingadas, acusadas de golpistas e sequer podem se defender sem correr o risco de serem fisicamente atacadas, pois o ódio popular contra a empresa e os concessionários do canal recai irracionalmente sobre seus empregados. Que são tão somente trabalhadores como aqueles que, com justiça, rejeitam o que o Legislativo quer-lhes impor. Não custa lembrar que qualquer manifestação por reivindicações, como passeatas e greves, para serem reconhecidas pela sociedade, precisam ser divulgadas pela imprensa. Impedir a atuação da imprensa é negar o acesso das informações de interesse público.
Reiteramos: o SJPMRJ repudia e condena qualquer ato de violência contra trabalhadores, sejam as agressões vindas de autoridades ou de populares, seja o abuso físico ou moral. Há de se fazer uma grande e intensa campanha para que a sociedade entenda que o jornalista é apenas um funcionário, não o dono da empresa e muito menos o responsável pela linha político-editorial do canal onde presta serviço. O SPMRJ pede que as autoridades apurem os fatos e puna os agressores."

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