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Fãs se despedem do cantor Anderson Leonardo "Molejão"

Do Imedia To Online   O ícone do pagode dos anos 90, Anderson Leonardo, aos 51 anos, membro do grupo Molejo, faleceu nesta sexta-feira (26), após uma batalha de um ano e meio contra um câncer na região inguinal. A confirmação veio tanto da assessoria do cantor quanto do perfil oficial do grupo. “Anderson Leonardo, nosso guerreiro, travou uma luta corajosa, mas infelizmente sucumbiu ao câncer. Ele será eternamente lembrado por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao Molejo, por sua família, amigos e sua vasta legião de fãs. Sua presença e alegria eram uma luz que iluminava a vida de todos à sua volta, e sua ausência será profundamente sentida e jamais esquecida. Nós te amamos”, diz a mensagem compartilhada em uma rede social. Conhecido também como Anderson Molejão, devido à sua conexão com o grupo Molejo, o cantor deixou sua marca na história com seus sucessos animados e bem-humorados. Natural do Rio de Janeiro, Anderson foi um dos membros fundadores do grupo carioca de pago

Remédio da hepatite elimina chikungunya e tem resultados positivos com febre amarela

Pesquisadores da USP estimam que o medicamento comece a ser usado em no máximo três anos, para evitar epidemias


       (Foto Opas)

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que o medicamento sofosbuvir –  prescrito para tratar a hepatite C crônica – consegue, em testes com células humanas, eliminar o vírus da chikungunya e da febre amarela. Segundo a equipe, a substância tem potencial para ser usada no combate às doenças em pouco tempo. Isso porque ela já é usada clinicamente, o que encurta algumas testagens científicas. A expectativa é de que o remédio consiga ajudar a evitar epidemias previstas para os próximos dois anos.

Detalhes sobre a ação do sofosbuvir foram divulgados no portal de estudos científicos F 1000 Research.  Em entrevista à agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Rafaela Milan Bonotto, uma das autoras do estudo, conta que os resultados do experimento com células humanas infectadas pelo chikungunya são surpreendentes e animadores. “A droga mostrou-se 11 vezes mais efetiva contra o vírus do que contra as células”, compara. Estudo com análises relativas à febre amarela será divulgado brevemente.

Apesar dos resultados iniciais positivos, Rafaela Milan Bonotto adianta que mais pesquisas são necessárias para entender como se dá o efeito antiviral da substância. “Ainda não sabemos, com precisão, como a droga atua em termos moleculares. O que constatamos foi o resultado macroscópico: a eliminação do vírus e a preservação das células”, diz. No caso do tratamento da hepatite C, também causada por um vírus, o sofosbuvir inibe a proteína que sintetiza o genoma viral. “Pode ser que ocorra o mesmo com o chikungunya, mas o mecanismo de ação ainda precisa ser elucidado”, complementa a pesquisadora.


ECONOMIA 
Outra vantagem do uso do medicamento é a possibilidade de ganhar um novo recurso para combater o chikungunya sem a necessidade de grande investimento de tempo e financeiro. “O processo para a obtenção de um fármaco é extremamente demorado e caro. O tempo entre o início da pesquisa e a disponibilização do produto no mercado é de, em média, 12 anos. O custo é da ordem de US$ 1,5 bilhão ou mais”, detalha, também à agência Fapesp, Lucio Freitas-Junior, um dos autores do trabalho, professor da USP e orientador de Bonotto, que recebeu bolsa da Fapesp para conduzir o estudo durante o doutorado.

A estimativa do professor e de Rafaela Milan Bonotto é de que o remédio da hepatite C seja usado com nova aplicação em, no mínimo, 12 meses. “O sofosbuvir é uma droga que passou por todo o processo de aprovação para uso humano. Isso possibilita que ela possa vir a ser utilizada contra a chikungunya em um a três anos. O custo seria muito menor, estimado em cerca de US$ 500 mil”, explica Lucio Freitas-Junior.

Os cientistas creem que as descobertas resultem em novos estudos para o desenvolvimento de mais tratamentos. “Não há vacina desenvolvida e as ferramentas para diagnóstico ainda precisam ser otimizadas. O sofosbuvir é algo concreto que pode se tornar ferramenta poderosa para lutar contra esse vírus. Os resultados de nossa pesquisa possibilitam que as instituições eventualmente interessadas deem início aos ensaios clínicos”, ressalta o professor.

Para Lucio Freitas-Junior, a chikungunya, bastante semelhante à dengue, merece atenção especial devido às possíveis sequelas da infecção. Não são poucos os casos de pessoas que têm a doença e são acometidas por dores articulares debilitantes, com o risco de interferir nas atividades profissionais e até na locomoção.

O vírus da chikungunya tem o mosquito Aedes aegypti como vetor, assim como o da dengue e o da zika. Juntas, as doenças contabilizaram 269,4 mil casos suspeitos e 117 mortes de 1º de janeiro a 11 de agosto deste ano, segundo o Ministério da Saúde. A dengue responde por 75% dos casos. Em relação à chikungunya, foram 68,8 mil registros, sendo o Rio de Janeiro o estado com a maior incidência.


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