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Fãs se despedem do cantor Anderson Leonardo "Molejão"

Do Imedia To Online   O ícone do pagode dos anos 90, Anderson Leonardo, aos 51 anos, membro do grupo Molejo, faleceu nesta sexta-feira (26), após uma batalha de um ano e meio contra um câncer na região inguinal. A confirmação veio tanto da assessoria do cantor quanto do perfil oficial do grupo. “Anderson Leonardo, nosso guerreiro, travou uma luta corajosa, mas infelizmente sucumbiu ao câncer. Ele será eternamente lembrado por sua genialidade, força e pelo amor aos palcos e ao Molejo, por sua família, amigos e sua vasta legião de fãs. Sua presença e alegria eram uma luz que iluminava a vida de todos à sua volta, e sua ausência será profundamente sentida e jamais esquecida. Nós te amamos”, diz a mensagem compartilhada em uma rede social. Conhecido também como Anderson Molejão, devido à sua conexão com o grupo Molejo, o cantor deixou sua marca na história com seus sucessos animados e bem-humorados. Natural do Rio de Janeiro, Anderson foi um dos membros fundadores do grupo carioca de pago

Senadores se manifestam sobre visita de Bolsonaro ao STF com empresários



A visita do presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (7) repercutiu entre os senadores. O presidente visitou a Corte acompanhado por ministros e empresários para falar sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor industrial com as medidas restritivas em razão da pandemia de covid-19. Para a grande parte dos senadores que se manifestaram, a visita, que não estava agendada, foi uma tentativa de pressionar o STF.

Na reunião, o presidente afirmou que alguns estados estão indo “muito longe” nas medidas restritivas. Ele voltou a afirmar que as restrições para evitar o contágio do novo coronavírus podem ser mais prejudiciais ao país que a própria pandemia. O presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, cobrou o diálogo do governo com estados e municípios, que têm a competência para decidir sobre o funcionamento das atividades.

 “O presidente não pode constranger os demais poderes quando o governo está omisso na sua responsabilidade de enfrentamento dessa crise”, disse a líder do Cidadania, senadora Eliziane Gama (MA), por meio de sua assessoria. Para ela, o presidente da Corte está correto ao cobrar do governo um plano de ação para superar a crise.

O líder da Rede, senador Randolfe Rodrigues (AP), disse que o presidente precisa ler a Constituição. “Bolsonaro desrespeita a Constituição e a autonomia dos Poderes fazendo cena e ‘marchando’ para pedir afrouxamento de medidas de isolamento. Ele é o responsável pelo momento mais grave da pandemia com mais de 8 mil mortos. Ele precisa ler a Constituição, aliás ler e entender”, criticou o senador pelo Twitter.

Também pela rede social, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) classificou a visita como um triste espetáculo. “Mais de 8 mil mortos, no país, e o presidente, populista, sem real compromisso com a nossa sociedade, vai ao STF constranger ministros? Quer o fim do isolamento social a qualquer custo. Ouviu o que merecia: tem de propor soluções viáveis, claro”, escreveu.

Realinhamento

Vice-líder do governo, o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) disse que a visita foi para tratar de um “realinhamento” do isolamento social. Apesar de reconhecer que a principal forma de evitar o contágio é diminuir a circulação entre as pessoas, o senador afirmou entender também a preocupação do presidente.

— Lógico que aquilo que é possível funcionar vai funcionar, mas o pânico, o temor e, principalmente, as mortes que estão acontecendo, levam a essas regras que são determinadas pelos governadores e pelos prefeitos. A preocupação do presidente é pertinente, mas nós entendemos que onde é necessário tomar medidas duras devem ser tomadas para evitar que milhares de vidas sejam ceifadas — disse Chico Rodrigues à Agência Senado. 

Também em entrevista à Agência, Arolde de Oliveira (PSD-RJ) disse não ver problemas na visita.

— Os Poderes da República são independentes e harmônicos segundo a Coinstituição Federal e não existe nada de mais em visitas dos respectivos chefes, sejam de cortesia ou sejam políticas, para tratar de assunto específico, preservando sempre a harmonia funcional — declarou.

Números

Os números da pandemia no Brasil foram lembrados por vários senadores. Os últimos dados do Ministério da Saúde antes da visita, divulgados na quarta-feira (6) eram de mais de 125 mil casos registrados da doença, com 8,5 mil mortes.

“Que reunião despropositada foi essa? O ministro Toffoli deve ter atendido em deferência ao presidente, mas que sentido tem levar empresários ao STF em pleno auge da pandemia para chorar pitangas conhecidas e previsíveis? Clamar pelo afrouxamento social/laboral da varanda de casa é confortável!”, criticou, pelo Twitter, o senador Jean Paul Prates (PT-RN).

O senador Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde, disse que Bolsonaro parece estar em uma realidade paralela. “Enquanto o país discute mais rigidez no isolamento, enquanto o número de mortes continua subindo sem parar, o presidente reúne empresários e vai pedir no STF a reabertura do comércio. Bolsonaro está numa realidade paralela, não existe explicação pra isso. É mais uma insensatez”, declarou o senador pelas redes sociais.

O líder do PDT, senador Weverton (MA), afirmou que o discurso de Bolsonaro não é bom "nem para a economia". “Bolsonaro vive dizendo que o remédio não pode ser pior que a doença. O problema é que quanto mais ele desestimula o isolamento, mas ele estimula a curva de contágio e mais atrasa a reabertura do comércio. No fim, é ele que está matando a economia”, concluiu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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