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Colisão entre Moto e Veículo é Registrada em Itapetinga

Na tarde da quinta-feira, 10 de julho, por volta das 16h, um acidente de trânsito ocorreu na Avenida Vitória da Conquista, precisamente no local conhecido como Ponto Certo, em Itapetinga. A vítima foi uma jovem de 25 anos de pré-nome Laila Lima, a mesma pilotava sua moto quando colidiu com um veículo nas imediações da Oficina Elétrica do conhecido Henrique e Posto de gasolina.  O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) foi acionado e chegou rapidamente ao local do acidente. Após prestar os primeiros socorros, Laila foi encaminhada para o Hospital Cristo Redentor/Fundação José Silveira. No hospital, Laila apresentou dor no tórax e escoriações no corpo. Ela foi submetida a exames de raio-x, que não revelaram alterações graves. Laila teria ficado em observação para monitoramento. O trânsito no local ficou temporariamente congestionado, porém após atendimento dos socorristas a vítima, voltou a fluir normalmente.

Representante da Anvisa diz que vacina Sputnik V não está inviabilizada no Brasil

Agência admite que análise pode ser refeita caso obtenha novos dados



O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, disse que a negativa para a importação da vacina Sputnik V decidida pela agência nesta segunda-feira (26) não “inviabiliza” o uso do imunizante no País, pois a análise pode ser refeita com novos dados.


Mas Mendes também afirmou, nesta terça-feira (27), aos deputados da comissão externa da Câmara que acompanha o combate à pandemia que, durante o processo de avaliação técnica, os representantes do Instituto Gamaleya, da Rússia, afirmaram não ter alguns dos dados solicitados.


Gustavo Mendes se referia à constatação, pela Anvisa, de que a vacina contém adenovírus que se replicariam no organismo, quando isso não seria permitido pelas regras internacionais. Na vacina russa, o adenovírus é usado para levar informações sobre o coronavírus para o organismo humano.


Mendes explicou que, constatada a replicação, os russos deveriam apresentar estudos que mostrassem a segurança do método. “Os russos colocaram nos seus laudos de controle de qualidade apresentados para gente, um percentual aceitável de adenovírus replicante. Isso nos chamou muita atenção e nós questionamos. Não é possível ter esse adenovírus replicante", explicou.


Segundo o gerente-geral da Anvisa, a alternativa é o desenvolvimento de outra vacina. "Os russos nos responderam dizendo que não viam nenhum problema nisso e que não tinham dados para falar sobre a segurança desse adenovírus replicante. E que mais de 60 países já estavam utilizando”, completou.


Mendes também fez referência à falta de controle de impurezas na vacina, dados sobre reações adversas, e até a dificuldade de acesso da equipe da Anvisa que foi à Rússia visitar o Instituto Gamaleya. “Os testes de qualidade que são feitos nos lotes da vacina Sputnik são testes que não condizem com um mínimo de testes para aprovação de lote. Nós também vimos que os estudos clínicos que foram apresentados não respondem a questões essenciais sobre se realmente a eficácia da vacina é essa que está sendo alegada. ”

                                                                                                     Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
    Gustavo Mendes citou falta de controle de impurezas na vacina e de dados sobre reações adversas

Dúvidas

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) questionou se a Anvisa tem dúvidas sobre a vacina por falta de dados ou se já sabe que alguns pontos seriam incontornáveis para a aprovação. “O senhor colocou aqui uma série de afirmações sobre a vacina Sputnik e ao mesmo tempo diz que não tem as documentações, os dados. Então eu pergunto se a questão das impurezas, ou da replicação do vírus, ou dos testes de qualidade, (se essas) são afirmações ou se são dúvidas pela ausência dos dados”, disse a deputada.


Mendes respondeu que são dúvidas porque faltam dados. A deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), uma das autoras do requerimento da audiência, disse que é confuso saber que 62 países aprovaram a vacina, mas ainda existem tantas dúvidas sobre ela. “Eu confesso que deixa a gente com algumas perguntas quando a gente vê realmente outros países vacinando a sua população. Será que esses países estão sendo tão irresponsáveis de colocar a vida dos seus cidadãos numa condição de risco? ”, observou a deputada.

                                                                                        

                                                                                                     Gustavo Sales/Câmara dos DeputadosMariana Carvalho indagou sobre os 62 países que adotaram a vacina: estariam colocando em risco a vida de seus cidadãos?

Consórcios estaduais


Carlos Gabas, do consórcio de nove estados nordestinos que pretendem adquirir 37 milhões de doses da Sputnik V, disse que estava em reunião com representantes do fundo russo que disponibiliza a vacina naquele momento da audiência e que solicitaria o envio dos dados que faltam para a Anvisa. Também há um consórcio de seis estados e o Distrito Federal que quer comprar 28 milhões de doses. O governo federal pretende comprar 10 milhões de doses da Sputnik V.

Representantes do Instituto Gamaleya não falaram na audiência, alegando que a reunião começou atrasada e que não poderiam permanecer. Nas redes sociais, o instituto disse que a decisão da Anvisa é de natureza política. Muitos deputados argumentaram que, diante da situação atual do Brasil, o risco de usar a vacina seria muito menor que o de não usar.

Grávidas
A coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Franciele Francinato, informou que o Ministério da Saúde resolveu incluir as grávidas nos grupos prioritários de vacinação em função do número de mortes no grupo. Serão vacinadas primeiro as que têm comorbidades e serão usadas vacinas da Pfizer, Butantan e Fiocruz. O primeiro lote da Pfizer com 1,35 milhão de doses deve começar a ser aplicado a partir do dia 3 de maio.

Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição - Geórgia Moraes

Agência Câmara de Notícias

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