Imagens mostram um personagem semelhante ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que participa de uma motociata e sofre um atentado
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, determinou que a Polícia Federal (PF) investigue a produção do filme “A Fúria”, do cineasta Ruy Guerra, após imagens vazadas mostrarem um atentado contra um personagem semelhante ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada neste domingo pelo site do jornal "Folha de S. Paulo".
“Circulam nas redes fotos e vídeos de um suposto atentado contra a vida do presidente Bolsonaro. Produção artística??? Estamos estudando o caso para avaliar medidas cabíveis e apurar eventuais responsabilidades. As imagens são chocantes e merecem ser apuradas com cuidado”, afirmou Torres, durante o sábado.
Os vídeos e fotos viralizaram na internet, principalmente em redes sociais de apoiadores de Bolsonaro.
Nos posts, deputados e senadores ligados ao presidente diziam que o conteúdo era produção da "TV Globo", o que foi desmentido pela própria emissora.
Na verdade, as imagens fazem parte da produção do filme “A Fúria”, do cineasta Ruy Guerra, que deverá ser lançado em 2023. A obra encerra a trilogia de "Os Fuzis" (1964) e "A Queda" (1977).
Em nota, a produção do filme diz que a cena foi tirada de contexto e divulgada sem autorização.
"Circula na internet uma imagem captada sem autorização de uma filmagem à qual atribui-se suposto, e infundado, discurso de ódio. Ruy Guerra filmou um longa-metragem de ficção que será lançado no final de 2023, portanto não há qualquer relação com o processo eleitoral e, muito menos, forjar fake news simulando um fato real", diz a nota.
O "Beabá da Política"
A
série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do
Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no
TikTok,
Instagram,
Kwai e
YouTube.
Comentários